quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PALAVRAS DO SILÊNCIO

Linda cidade,
sempre verei surgir nos dias
mil cores, mil artifícios,
combinações e recombinações.

Nos clarões irregulares de suas distâncias,
infinitas planuras e homens mudos,
efemeridades em meus olhos finais.

E há um profundo e incontrolável sono
e imagens que se emantam com ventos solitários,
o sentido de que você não é minha.

Um comentário:

nydia bonetti disse...

Roberto

Quando olho as cidades à distância, da estrada por exemplo, sinto uma enorme melancolia. Cada luzinha, uma casa. Em cada casa, vidas. E tudo me parece tão absurdo, tão estranho. Penso que tudo envelhece e termina: a cidade, as casas, a estrada, as pessoas... até o vento termina.

Outras vezes, olho com outros olhos e consigo ver belezas - que tudo tem. Abraço!