Meus dedos magros e pontudos,
dedos em riste, minhas recusas a sua dor...
Meu movimento é minha não-revelação,
o corpo ressaltado é o corpo modificado...
Vidro fosco de alma posterior.
Ofereço-lhe só o sentido de um pássaro,
mas vulto estranho que reveste o luar;
nas cartilagens negras da noite,
vozes amargas feitas de traições.
Homens gritam e morrem em porões,
e apodero-me de lençóis que não vejo,
e escondo-me, e escondo-me,
há muito silêncio em tudo.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
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