Em minha invenção,
meu corpo sem núcleo.
Há números em supostas lousas,
bombas explodem o mundo,
cinzas flutuam no espaço.
Para a noite, grito minha loucura:
penso em sementes antigas
e cogito inexistências...
E meus artifícios, ardências,
cintilações, caminhos delirantes.
Sinto mãos que me empurram.
Levemente arrastados
em minha escuridão,
meus pés se desviam invisíveis.
terça-feira, 8 de maio de 2012
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