Não há cores, mas brilhos atribuídos,
adiante, um só corredor comprido...
Na profunda estreiteza do olhar,
na frieza dos muros encardidos.
E nos cantos desta sala,
onde nos fazemos ausentes,
as aflições das invitáveis noites,
os invioláveis segredos das paredes.
Entre esses limites concretos,
as insubstâncias dos caminhos...
É por onde as pessoas passam
e nunca existem.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
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Um comentário:
A cor e o brilho, às vezes se confundem. Enquanto isso, as pessoas passam... Que bonito, Roberto. Bjo.
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