Roupa nova para ir à cidade,
a que nunca foi usada,
cheiro feliz de naftalina.
Em ruas, avenidas e praças,
as mesmas luminosidades,
os mesmos antigamentes,
os mesmos olhos.
Nos reflexos do largo rio que tem uma ilha,
mangues extremados por areias pardas,
movimentos mansos das fortes correntezas,
águas escuras e incessantes...
No rosto, o frescor dos ventos do oceano,
onde o mundo se amplia e se desconhece,
permanentes ventos, fortes ventos,
nuvens brancas no azul do céu titânico.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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