domingo, 1 de agosto de 2010

GAMBOA

Diante de tudo,
meu corpo imóvel,
e dissolvido.

Há nuvens em minha noite
e faixa lunar em mar escuro...
Sombras caminham o oceano.

No barro do chão primordial,
deposito ciências inquietantes,
densidades decompostas.

A gamboa esvazia-se lentamente,
suaves marulhos no baixar das águas,
pequenos saveiros balançam-se vazios.

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