Não há vozes...
Repetidamente, soltamo-nos do chão,
para as distinções mortas do ar,
para o depois do silêncio.
Corremos ligeiros sobre o lodo:
há o que escorreu lentamente do morro,
formas decompostas e brilhantes,
seu jeito de fazer, seu corpo oferecido.
Lá em cima, nas esplanadas,
seus cabelos feitos de vento,
nossos rostos de anoitecer,
nossa ausência.
Na vargem fria e adormecida,
O tempo indefinido do luar mórbido,
nossas almas desvanecidas,
luzes ligeiras e vadias:
nossas fugacidades
e sombras do tempo esquecido,
nossos percursos.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
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