Conclusivas recusas
e um chão escondido.
Sólidos ventos levam o tempo.
Na intensidade da luz do dia,
calor, umidade e dor.
Lá embaixo, o pequeno morro
e pequenas várzeas estreitadas;
adiante, a rígida cerca dos homens.
Nas cores intensas que se escondem,
muitas serpentes adentradas.
A casa, que é tão real, é distante;
em meu falar ocultado,
é uma construção adversa.
sábado, 14 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
ROBERTO CARVALHO: denota muita insegurança este teu poema. Há muitos sons nasalados que são, em poesia, denotativos de angústia. E até te compreendo, pois os poetas são seres que sofrem, por vezes, estando a rir.
BEIJO DE LUSIBERO
É que sou muito inseguro, demasiadamente inseguro. Embora costume sorrir (isso é inevitável, não é?), nem imagina a angústia que sempre me causavam as aulas. Qualquer aula.
Muito obrigado por sua visita. Gostei demais de seus comentários.
Beijos bem brasileiros.
Um poema em tom de angústia, Roberto - e bem bonito.
Abraço grande.
Postar um comentário