Na sala, as imagens descontinuadas,
as pessoas que se sentam
e que se percebem.
Na sala onde se acontece,
espelham-se conversas convenientes,
chocam-se submissões...
E gestos circunstanciais.
Nos sussurros, o transitório,
as palavras impossíveis,
a inércia dos objetos.
Na sala que se vence em si mesma,
que se expande e se estreita,
vultos sequiosos e angustiados...
Na sala, na tão exclusiva sala.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Que as paredes, inclusive as das salas, têm ouvidos, já sabemos. Que diriam se pudessem falar?
beijo, Roberto!
Postar um comentário