Dê-me a mão,
não tema meu dizer:
trago-lhe apenas uma alma mecânica
e uma imagem padronizada!
Tenho paixões esquecidas,
horrores adormecidos,
algumas formas recusadas
e um deus presumido.
Não tenha receio!... Vamos!...
A avenida é muito grande,
adiante, os templos das formas,
esta cidade é muita linda.
No vento, seu corpo quente,
sua alma tão necessária,
sua respiração essencial,
e seu silêncio.
Temos tempos consolidados,
uma distância circunstante.
Vê estas árvores?
Prenunciam as sombras das noites,
falsas imagens de luzes projetadas,
a liberdade estabelecida.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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2 comentários:
Nossa... Que lindo este caminhar, Roberto. Imagens fortes, mas serenas. Gostei demais. Beijos!
Roberto
Que lindo poema
Ousar é preciso,porque talvez, essa alma mecanica esteja apenas adormecida.
bjs e saudades
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