Das profundidades do dia,
chego com minhas substâncias:
meus sólidos passos,
passos decisivos.
Suor já seco e incrustado,
pele escamosa, pele dura,
homem encerrado,
mãos inexistentes.
Suponho-me ar,
temeridade dos olhos,
brisa gélida,
noite.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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5 comentários:
COSTA CARVALHO: AFINAL, -que patareca que eu sou!- já o tenho nos meus favoritos...PEÇO PERDÃO... sÃO TANTOS OS FAVORITOS QUE ATÉ ME PERCO...
BJS DE LUSIBERO
COSTA CARVALHO: quem chega ao fim do dia...não pode ter essas mãos duras... já basta a dureza da vida!
POEMA LINDO, simples e intimista... SINTO-ME NESSA ONDA, apesar do comentário...
BJS DA LUSIBERO
você esqueceu de mencionar seu coração... Esse aí, tão generoso e lindo....
Muita saudade de você...
beijo
Pat
Estas indas e vindas nos cansam, mas são necessárias, nos abastecem.
Sou bem assim, Roberto. Se vou, quero ficar. Se fico quero ir. A rotina cansa. Sair dela também.
Mas, chegadas e partidas são só pedaços. E mãos que escrevem um poema assim, com certeza existem... Beijo!
Oi Roberto
Muito lindo e sentidos seus textos
beijo e saudades
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