quinta-feira, 3 de junho de 2010

PROSSEGUIMENTO

... por areias alvas,
por mares silenciosos e densos,
mares em demasiado desertos...

Pedras excedem-se nos caminhos,
bolas de fogo correm no céu,
tempestades que não existirão...

Nas vulnerabilidades dos sonhos,
já os ouros dos dias vencidos...
E os entrechoques do tempo,
as reinvenções de sua face.

No chão ardido, meus olhos,
leite branco-ensangüentado,
e pés cobertos por velhos panos.

2 comentários:

nydia bonetti disse...

não são fáceis os caminhos, muitas pedras, tempestades... passo a passo, reinventando rumos, é preciso prosseguir...
abraço grande, roberto.

Maria Ribeiro disse...

POR QUE MOTIVO, esses olhos ensanguentados? DEixa vir a tempestade que os lavará, dando-te outras perspectivas...
BEIJO AMIGO de
LUSIBERO