Eu lhe diria palavras doces, mas fúteis,
e oferecer-lhe-ia espaço imaginário.
Fingiríamos sentir-nos mutuamente,
brilhos frios de estrelas diferentes.
Nas longas apatias noturnas,
haveria valores de eternidade
[velhas roupas, feitas de sangue]
e expectativas inadmissíveis.
E esqueceríamos questões inquietantes,
juízos confusos e perturbadores,
em nossos corpos, apenas angústias...
E recusas.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
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5 comentários:
Lindo demais!
Que bom que encontrei este seu interessante espaço!
Voltarei sempre...
Abraço
... acho que existe um lugar onde as palavras bem_ditas permanecem, sem nunca se perderem. tão humano este sentimento de incompletude, roberto, tão humano... beijos.
Título que bem diz sobre o poema...
Um abraço,
doce de lira
SIM, meu querido amigo! Se tudo não fosse "SE", conjunção condicional...
MAs como acho que você não quer ser desonesto ,nem quer perder o seu tempo em mentiras...
BEIJO DE LUSIBERO
Parabéns, Roberto! Pelo poema "Incompletude"! Lindo. Muito bom! Abraço. Marilia Alencar.
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