Nas aparências dos muitos dias,
as superfícies, as superfícies...
[os tempos que se descontinuam
e a impenetrabilidade das sombras].
Nas pedras das ruas, os passos,
as aniquilações das origens,
mil imagens desfiguradas,
recalcitrações dos infames.
Nas mãos e nos braços aprisionados,
carnes esmagadas, faces dominadas,
desordens das tempestades primordiais.
Nos terrenos baldios, o lixo.
segunda-feira, 30 de março de 2009
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2 comentários:
Roberto,
Esse poema me faz pensar em Transgressões de todos os tipos.
Forte e denso!
bjs
Hummm... transgressão, muitas vezes, palavra bem sedutora.
Depois que se prova da maçã, é impossível a cegueira dos olhos.
Bjs.
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