Confundimo-nos com reflexos adequados
e ventos uivam longamente e cintilam...
Abundantes ondas de vidros.
Sóis profusos em nossos olhos,
convulsões de geometrias estranhas,
névoas escondem rochas maleáveis.
Cantam messalinas cativantes:
nos reluzires de nossos corpos,
anjos embriagados tropeçam;
nas vulnerabilidades de nossos crânios,
sedutoras serpentes enroscam-se
– há caminhos de cristais e estrelas.
Diante dos espelhos límpidos,
os ventos, os ventos,
são como fossem verdadeiros.
sábado, 10 de julho de 2010
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2 comentários:
ROBERTO. C. CARVALHO:são as "messalinas", as sereias e as serpentes cativantes que~TÊM~por missão desviar-nos dos bons caminhos e das boas rotas, seja em forma de "MULHER, vento, cobiça, inveja, hipocrisia ,ou de qualquer outro mal que sejamos tentados a praticar... E não sou nada moralista! Só reconheço que , por vezes, também sou tentada...Então procuremos enfrentar os espelhos!
BEIJO DE LUSIBERO(Mª ELISA)
Roberto, acho que todos nós vez ou outra temos estes "encantamentos". Acho que exatamente quando andamos desencantados... E como uivam os ventos nos espelhos. :) Gostei muito do poema. Abraços!
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