Sob a ardência do Sol,
estrada, comprida estrada,
sanções de sonhos.
Vultos abandonados,
imensas e solitárias pedras,
pedras longínquas.
Há as formas das tempestades exordiais,
imagens corroídas, sempre fixas,
tempos sem águas e sem corpos.
Há o veículo, sua velocidade recalcitrante.
Também os desenganados, mãos feridas,
ossos quebrados em chão rígido.
E os ventos em que persiste a liberdade,
o que endurece os olhos.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
...e seguimos assim, nossos veículos velozes, incontroláveis...
Abraço, Roberto.
Postar um comentário