Uma mesa e quatro cadeiras,
ao lado, leite derramado.
Janela de brancas cortinas,
vento que as desordena,
gotas de lágrimas e sangue.
Lá fora, na intensa luz do dia,
correm os sonhos inquietantes.
Nas latências dos tempos concretos,
meus espaços imaginários,
o prosseguir por onde me nego.
Há a suavidade dos segredos,
os valores da eternidade.
Sobre o brilho intenso do chão,
estrelas precipitam-se,
desmancham-se desordenadas.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
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Um comentário:
Como achei bonito este poema, Roberto. Nossos espaços imaginários nos ajudam a viver, embora sejam como estrelas que se desmancham desordenadas...
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