Andarei pela cidade com morte verdadeira,
sem a intensidade que me vem do imenso rio:
na linda praça dos homens aclamados,
sempre estarão as mulheres não-calculadas.
Andarei, ainda, com todas minhas lágrimas,
com meu sangue ausente,
uma só trilha, um só caminho,
a escura passagem de meus sonhos.
Minhas falas são seus silêncios,
passos prisioneiros,
e sua feição meiga e calma,
minha alma agonizante.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
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2 comentários:
Tantas vezes andamos assim pela cidade - passos de silêncio. As falas esperam pelo sol que virá. Que ele sempre vem.
Boa Páscoa, Roberto! Bjo.
(Minha fala, aos poucos, também está voltando:)
Roberto
silencio e lágrimas nos acompanham sempre, inda mais ante o silencio da pessoa amada.
bjs
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