segunda-feira, 1 de março de 2010

CLÍMAX

No cimo do mundo,
arde a casa das paredes frias:
há negativa de sonhos
e chuvas muito intensas.

Nas gritarias dos ventos,
clarões rápidos e fortes,
o arrastar do tempo
e o vazio da noite.

Velhas luzes apagam-se,
almas desimplicam corpos,
o sangue transborda do rio,
a casa é solitária e única.

Um comentário:

nydia bonetti disse...

Roberto

Estes teus poemas mais recentes estão bonitos demais!!! Gostaria de ser uma boa "comentadora", para tecer comentários à altura, mas não sou. Só sei sentir... :)

Adolescer também achei lindíssimo.

Abraço!