Ah, volto das circunstâncias de uma luz,
sou vestido de éter e de essências arruinadas,
trago o vazio dos cristais e uma cor cósmica,
caminho com os símbolos humanos dos valores.
Meu pão ainda é duro e muito amargo,
meu sangue é de vinagre e veneno,
tenho um tempo e líqüidos anoitecidos,
uma só compulsão, um só espaço:
reivento-a linda moça,
dou-lhe palavras e gestos,
eu me levanto bem único,
minha voz pode não ser etérea!
Sempre reelaboro meus apetites e minhas posses.
sábado, 8 de novembro de 2008
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