sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O televisor é o imperativo,
a contaminação da luz.
Mãos caem lentamente.

E brilhos diluem-se exatos,
ausentam-se nos pontos enegrecidos:
estímulos mágicos e decisivos.

Sonoridades expandem-se no ar,
alternâncias controladas de ruídos,
e vozes induzem os silêncios do sono.

Diante de olhos mansos que se fecham,
vasos quebrados sobre a velha mesa,
unificações de significados.

Nos túmulos, há flores artificiais.

Um comentário:

nydia bonetti disse...

Sempre um prazer te ler e te encontrar no longitudes. Abraços Roberto.