terça-feira, 8 de maio de 2012

Em minha invenção,
meu corpo sem núcleo.
Há números em supostas lousas,
bombas explodem o mundo,
cinzas flutuam no espaço.

Para a noite, grito minha loucura:
penso em sementes antigas
e cogito inexistências...
E meus artifícios, ardências,
cintilações, caminhos delirantes.

Sinto mãos que me empurram.
Levemente arrastados
em minha escuridão,
meus pés se desviam invisíveis.

5 comentários:

Anônimo disse...

Excelente! Gosto muito dos seus poemas.

dade amorim disse...

Um belo poema, Roberto.

Abraço.

Anônimo disse...

O universo (seu) para onde seus poemas me transportam são, no mínimo, fantásticos! Adoro seus poema, meu caro. Forte abraço. Sandro Pinto.

Anônimo disse...

Perdão pelo erro de concordância... escrevi no impulso...
"O universo (seu) para onde seus poemas me transportam são é, no mínimo, fantástico!"

Abração! Sandro Pinto

Anônimo disse...

Ichhh... errei de novo ahahahahahahhah você já entendeu....