Na cozinha, as agitações,
as reconquistas do fogo.
Nos choques de panelas e pratos,
a necessária adoção de alimentos.
No fim do corredor,
a segurança do quarto,
o aconchego do calor
e os segredos dos atos.
Para o tédio do acordar-se,
mulher semi-nua no espelho,
rádio ocupando a sala,
noticiários costumeiros.
Ao baterem-se as horas,
chuva fina escoa o dia.
Sob o pau-d’arco florido,
há um pássaro encolhido.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
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Um comentário:
Lindo! Lindo! Lindo! Todo lindo... é o final... Um primor!
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