domingo, 18 de julho de 2010

SOLIDÃO

Conheço esta cidade,
suas ladeiras, suas pedras,
o anonimato das pessoas,
suas casas de limo,
suas negativas.

Conheço as ruas desta cidade,
suas antigüidades, seus cansaços,
seus ídolos omissos;
nos sopés das ladeiras,
suas lamas acumuladas.

Nesta cidade,
de imagens velhas,
carnes apodrecem,
olhos secam,
passos mutilam-se.

2 comentários:

Doroni Hilgenberg disse...

Querido Roberto

que dizer quando a solidão nos acompanha e as coisas já não nos dizem nada e nem trazem mais emoções?

Eta vida triste, meu Deus!!!
( parodiando Drummond)

bjs

nydia bonetti disse...

conheco este cenário tão bem, roberto. tua poesia também me emociona muito. beijos.