Ah, as pálidas mãos dos cativos,
as duras e ásperas mãos que cessaram
por trás da conformação das lágrimas!
Há linguagens sem imagens,
brasas frias, muito frias...
E pés arrastam-se lentamente,
muito lentamente,
já inexistentes.
Há um corpo desfeito,
muitos dias esquecidos,
um sol prisioneiro,
e raios distantes, perdidos,
os túmulos consentidos.
sábado, 18 de abril de 2009
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4 comentários:
Não se pode aprisionar o sol por muito tempo.Um dia ele volta a brilhar com força. Precisamos acreditar nisto....
um beijo.
Oi, Nydia!
Esse é um sol muito especial.
Ademais, neste mundo, não são poucos os sóis que aprisionam. E como aprisionam, não é? Não só a fome destrói o homem.
seus espectros transpareceram e atravessaram nossas paredes...
Todos gélidos de um longíncuo sol de inverno galático, gélido como aquele corpo que ora ja não abrasa mais...
muito bom, Poeta !
abraço !
Olá, Joe!
Que alegria vê-lo aqui com sua inspiração! Mujito obrigado!
Abração.
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