Veja a campina!...
Ela é imensa, imensa...
Alcança a montanha ao longe,
a montanha acinzentada...
a rígida cerca de arame farpado,
o rio imóvel que a atravessa
– a campina vazia sob o Sol.
o próprio céu é meu próprio rosto,
o resto de meu corpo, a montanha distante,
e não tenho substância, não tenho alma.
a rigidez que delimita as distâncias,
ainda que sua voz seja o vento,
meu som solitário, meu silêncio.
Ele é apenas um rio imóvel.
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