Nos olhos,
a luz que faz o dia:
luz direta, firme,
que cega.
Na escuridão dos olhos,
manchas caleidoscópicas,
distribuições do firmamento:
brilhos circulares alongam-se
e cristais cintilam.
Diluições cambiantes.
Na face imóvel, apenas o vento,
frescor vindo de seguidos morros,
onde retilínea estrada foi ondulada,
ao romper-se a caatinga verdejante.
Quando os olhos estavam abertos,
a estrada aparecia e desaparecia,
um veículo veloz cobria-se de sol
e despertava tapetes de borboletas.
Ah!.. Foi enquanto flores tinham mil cores
e fecundavam a luz que fez o dia,
exalando mil odores de mel
em busca da direção do mundo.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
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Um comentário:
FELIZ NATAL, Roberto! Volto pra ler tudo com calma. Abraço forte.
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