Sempre o instante administrado,
o não-acontecer:
adequações.
Na fria lama de terra e sangue,
répteis deslizam sem voz.
Vestidos com ventos,
esqueletos e almas detidas,
equilíbrios, articulações.
Tudo se supõe resolvido
(nas latências, nos segredos lacrados),
há simetrias, ar e luzes coniventes.
E tem-se a propriedade, a casa,
e o alimento é o tempo conservado.
No teto, o vértice da carne adormecida.
sábado, 2 de julho de 2011
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