domingo, 27 de novembro de 2011

Ela e seus ouros envelhecidos
e seus brinquedos violados,
ela perfeitamente.

Roupas apagadas no silêncio,
cabelo caídos – desalinhos
e sóis negados na metade do dia.

Nas sombras construídas,
opacidades de espelhos, imagens,
chãos exauridos.

Nos seios esmagados,
há uma criança deixada
e vultos elaborados.

Tudo se esconde nas desistências,
nas aparências das lágrimas,
nos contrários dos sentidos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Belo poema! Só uma pergunta: é o Roberto do Verso&Prosa? Do nordeste? Pelo estilo, me parece. Abração! Sandro Pinto.