quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Na inteireza da noite, derreamentos.
E risos, algazarras, pessoas que passam
sob uma janela, em uma rua, no vazio.
O silêncio é lunar.

Na penumbra, a mesa com uma jarra,
flores escurecidas...
E ninguém tirou a cadeira do lugar:
o medo, o assalto, a descoberta.

Palavras são deixadas nos dias,
desnecessárias.
Os olhos são vagos e solúveis,
inconsistências inúteis.

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