Percebe-se a sala da noite.
Ela está depois da varanda,
logo após a porta fechada,
quando cerradas as janelas.
Na sala, luz comum às sombras,
velhas mobílias, pessoas assentadas,
sentinelas e olhos afastados,
preferências e um ritmo vulgar,
o pretenso e a intimidade acostumada,
o que se dispõe, o sintomático.
Do lado de fora, os acoites do vento,
os pesos universais.
[Sala de visitas]
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
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2 comentários:
Pesquisava outro assunto. Será que foi um prêmio por acaso? Sua poesia me impressiona, mefaz viver meus medos de criança naovamente. Fui criado numa fazenda em Minas e tinha medo de ficar na varanda quando fazia noite, antes de vir para São Paulo estudar interno. Será que é um medo que tenho até hoje? Gostei muito. Gabriel Caldeira.
Olá! Quanto tempo!!!
Pois é, vim apreciar o meu velho amigo palpiteiro.
" A Sala", o tempo, o vento. E vc, onde está?.
Abraços saudosos pro meu amigo.
Cau Santana
08/06/2011
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