Os ventos levam os tempos consigo,
e levam os sussurros, levam os alentos,
nunca escutam e nada dizem sobre as indiferenças
que há em seus lamentos e desencantos.
Eles, os ventos, nunca param,
sempre se vão, sempre,
nunca retornam.
E deixam, tão-só, os tormentos antigos,
o silêncio das histórias inconclusas,
as efemeridades dos sucessos,
as pessoas reclusas das memórias.
No silêncio, sua presença que cessou,
nos sucessos, as noites que não foram intensas,
nas memórias, a permanência dos mesmos dias.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
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