Silêncio!...
Sinta o respirar eterno da noite,
do imenso tapete de estrelas,
do que permite a ausência da Lua,
os sentidos do mundo!...
Ouça os sons inaudíveis,
os sons do tudo e do nada,
do que está depois das estrelas
e depois de seus olhos,
depois de sua alma despida!
E não receie esta relva fria e úmida,
a relva que cobre esta colina invisível,
onde circulam cegas as serpentes,
nem as vargens brejadas, lá embaixo,
onde correm luzernas desorientadas.
Apenas se solte... E sinta,
sinta seu próprio valor, sinta seu medo...
O universo pulsa.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
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