Ah, os que se pretendem poetas,
mesmo sem o serem!...
Com seus desvarios e ousadias,
por mais ridículos e incoerentes,
eles sempre tiram os pés do chão,
sempre voam sem poder voar
e bebem os leites das estrelas,
mas sem poder bebê-los...
E esquecem-se no sentir do si mesmo,
ou em palavras ou em olhos encantados,
quando não no sem-sentido,
na respiração do mundo.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
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