As horas...
A repentina mãe tardia,
um determinante tempo repetido.
Uma voz rouca e inútil,
a moça, as gentes distantes,
os poucos passos restantes.
E os cães latem, velhos cães,
eles latem no vazio, nos sonhos encerrados,
eles latem numa noite impossível.
E tem uma rua oca e uma esquina adiante
e, depois, um longo instante e uma avenida,
um semblante de velho guarda noturno
e muitas irreferências.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
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