O que lhes oferecem, senhores,
são atos de desistência,
apesar de olhares de dor,
de passos sonhadores.
O que lhes pedem!?...
O que se dispensa a um cão,
uma migalha essencial,
o que se atira ao chão.
Nas almas mortas,
há insensatez,
há insignificância,
o que não se aborta;
e, como substâncias,
pedras de ruas frias,
que são olhos esgotados,
as podridões dos dias.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
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